segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Queimadas Urbanas: Apague essa idéia




Curso GPS II

As ferramentas de geotecnologias são uma arma poderosa para o produtor rural conhecer melhor sua realidade e suas possibilidades.

A agricultura teve seu surgimento há cerca de dez mil anos, quando o homem começou a trabalhar a terra, desenvolvendo ferramentas rústicas, feitas de pedra, madeira, ossos e conchas. O solo era preparado de uma maneira bem rudimentar, muito trabalhosa e demorada. Com o passar do tempo, a ciência evoluiu e começaram a se desenvolver ferramentas mais apropriadas, aumentando com isto a eficiência e a produtividade.

Nos dias atuais, estamos vivenciando a era do conhecimento, da modernidade, da tecnologia, falamos em agricultura de precisão, em geoprocessamento, em planejamento rural. Geoprocessamento é a tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação e análise de dados espacialmente referenciados.

Com a globalização da economia, os setores se tornaram mais eficientes a fim de manter a competitividade. Na agricultura não foi diferente, o crescente avanço da informática, tecnologias em geoprocessamento, sistemas de posicionamento global e muitas outras tecnologias estão proporcionando à agricultura uma visão diferente de propriedade, deixando de ser somente uma unidade e sim várias propriedades dentro da mesma, porém com características específicas. Esta mudança na forma de fazer agricultura está tornando cada vez mais o produtor rural um empresário rural, por controlar cada vez mais a linha de produção. 

Planejar adequadamente uma propriedade rural é uma tarefa imprescindível para quem quer usar a terra. Diversas soluções técnicas existem para que se possa conhecer a propriedade como um todo, a fim de não tomar decisões inadequadas. O geoprocessamento associado às técnicas atuais de mapeamento (topografia convencional, utilização de fotografias aéreas, imagens de satélite, GPS – Sistema de Posicionamento Global por Satélite – imagens de vídeo, bem como outras formas de aquisição de dados), torna possível a aquisição de mapas temáticos e a quantificação de áreas, como por exemplo: áreas de agricultura, pastagem, campo nativo, reflorestamentos/florestamentos, florestas nativas (consideradas de preservação permanente), fruticultura, afloramentos rochosos, rios, áreas sujeitas a alagamento, açudes, barragens, áreas erodidas ou em processos, comprimento de estradas e cercas, áreas degradadas, bem como outras formas de utilização. 

Isto é necessário para que se entenda que uma propriedade não é homogênea por isso, deve-se tratar cada parte conforme as suas necessidades, fazendo com que o produtor tenha o conhecimento detalhado de cada talhão de sua área esse intuito. Com esse entendimento a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Tapiramutá, em parceria com SENAR/Sindicato dos Produtores Rurais de Miguel Calmon, ofereceu no período de 17 a 19 de novembro de 2015 um Curso de GPS – Módulo II para aperfeiçoar os conhecimentos de 15 produtores que participaram do módulo I.


Secretaria de Agricultura e Meio ambiente de Tapiramutá, de mãos dadas com agricultores e pecuaristas de Tapiramutá.